Calcular o markup das vendas é muito importante para qualquer negócio, pois trata-se de um conceito relacionado aos resultados da empresa.
Elaborar o preço da venda, considerando todos os gastos da organização para levar uma solução aos consumidores, é necessário planejar uma estratégia comercial bem-sucedida.
O markup pode ser usado como referência para apontar um valor compatível ao que a organização consome de recursos para fazer negócios.
A composição do preço também deve considerar fatores externos como concorrência, juros e indicadores macroeconômicos. No entanto, os fatores internos precisam ser analisados com cuidado para evitar erros estratégicos.
Quando não são devidamente observados, a empresa pode cobrar muito caro por seus produtos e serviços ou reduzir demais a margem de lucros por conta de preços muito baixos.
Inclusive, markup é algo que está diretamente relacionado à margem de lucros, visto que esta é fundamental para calcular o índice. Mas antes de fazer esse cálculo, é necessário entender um pouco mais sobre ele.
Só assim o gestor vai conseguir entender um pouco mais sobre a área comercial do negócio. Para esclarecer o assunto, este artigo vai falar sobre o contexto de markup, sua importância e como calculá-lo do jeito certo.
Markup é o índice usado na formação do preço para venda de produtos e serviços, considerando a definição de seu custo. Não deve ser tomado como referência para precificar e pode ser considerado como ponto de partida fundamental.
Depois que o markup é definido, o gestor consegue confrontar fatores internos de produção com os resultados do mercado.
Em outras palavras, depois que um fabricante de guarda corpo fumê chega ao preço de seu produto com base no cálculo do markup, se o valor for incompatível com a média, pode ser que alguma coisa precise mudar na dinâmica da produção.
Um dos maiores exemplos é o custo com fornecedores, sendo um valor determinante para determinar quanto custa um produto ou serviço para ser colocado à venda.
A empresa pode precificar apenas com base no markup, e se os valores aferidos depois de usar a forma estiverem razoáveis diante dos concorrentes, é o suficiente para definir o quanto a empresa deve cobrar.
No entanto, a organização deve ter em mente que isso não é o ideal, na verdade, é necessário ter em vista que a precificação deve acontecer considerando os agentes externos.
Ao fazer isso, a empresa evita que seus produtos ou serviços sejam vendidos sem levar em conta o real poder de compra do consumidor, algo que leva a erros na precificação.
É importante lembrar que soluções muito caras levam mais tempo para serem vendidas ou simplesmente não encontram compradores, por outro lado, as mais baratas podem prejudicar a sustentabilidade da marca, pois reduzem os lucros.
O markup é uma ferramenta muito útil para um fabricante de piso laminado colocado porque por meio dele a organização conhece seus custos operacionais, as despesas gerais e a margem de lucro.
São informações fundamentais para a sobrevivência do negócio, mesmo assim, muitos empresários não sabem lidar com elas.
Eles costumam precificar com base nos concorrentes, acreditando que isso é o suficiente para manter a competitividade. Mas é um erro muito grande ignorar o quanto a companhia gasta para disponibilizar suas soluções para o consumidor.
Porém, este é um problema muito comum em negócios que possuem gestão amadora ou então empresas familiares, assim como no empreendedorismo por necessidade.
Mesmo que a iniciativa do empreendedor seja muito boa, se o negócio não se profissionalizar, seus riscos de falência são muito grandes. Justamente por isso é tão importante fazer um bom controle de gastos e formação de preços como markup.
Ele ajuda a tomar decisões assertivas e a companhia evita decisões baseadas em achismos ou naquilo que a concorrência faz.
Antes de calcular o markup, uma franquia de alimento precisa conhecer seus custos e despesas, uma vez que esses dados dizem muito sobre o quanto a organização deve cobrar. O cálculo pode ser dividido em duas etapas com os seguintes elementos:
As despesas fixas representam todos os custos para manter a organização ativa, independentemente do quanto ela produz. Aqui estão gastos de produção que devem entrar em outras etapas do cálculo.
Um exemplo de despesa fixa é o aluguel do imóvel comercial, salário dos funcionários, entre outros do tipo.
Agora, quando o negócio reduz ou aumenta a produção, percebe uma diferença nas despesas variáveis e elas variam na mesma proporção daquilo que é produzido. Um exemplo são as comissões por vendas.
Um fabricante de madeira ecológica para fachada precisa considerar a margem de lucro, que nada mais é do que o valor que sobra da venda de produtos ou serviços, descontando todas as despesas resultantes da produção e distribuição.
Dentro do markup, despesas fixas, variáveis e margem de lucro devem ser calculadas de forma percentual. Por exemplo, de tudo o que uma corporação recebe, 15% são destinados às despesas fixas e 17% às despesas variáveis.
Sua margem de lucro é de 19%, mas uma empresa terceirizada serviços gerais também precisa calcular o custo de produção para saber a hora trabalhada por funcionário.
Quanto aos impostos, independentemente de qual seja o tipo de empresa, é necessário mantê-los em dia. Por exemplo, o MEI (microempreendedor individual) precisa pagar a contribuição mensalmente que inclui ISS e ICMS.
As companhias que possuem funcionários precisam pagar os encargos trabalhistas, assim como outras organizações que se encaixam em regimes fiscais complexos.
Assim como acontece com os custos variáveis, os custos com impostos podem ser diferentes mês a mês. Ao longo do tempo, pode ser necessário fazer novamente o cálculo do markup para estipular preços compatíveis com as despesas.
Geralmente, empresas do terceiro setor remuneram as forças de vendas por meio de comissões, um mecanismo de remuneração variável em que o vendedor recebe conforme as vendas que realiza.
Quanto mais negócios o profissional conseguir fechar, maior será seu salário. As comissões são custos variáveis que precisam ser calculados no índice markup por empresas que trabalham dessa forma.
Assim como no caso dos impostos, é necessário que o índice seja recalculado para que possa mostrar os custos reais, por conta da variação.
Para calcular o markup da empresa, é necessário usar a seguinte fórmula: markup = 100/[100 – (DF+DV+ML)]. Usando como exemplo uma companhia que vende impressão de estampa em tecido, suas despesas são divididas da seguinte forma:
Despesas fixas (12%), portanto, 12% do valor que recebe é destinado a cobrir custos operacionais fixos. Despesas variáveis (8%), direcionada para o pagamento de impostos, taxas e comissões; e margem de lucro de 20%.
Depois, é preciso lançar os valores dentro da fórmula para calcular o markup. Para isso, a organização usa a seguinte fórmula: markup = 100/[100 – (12+8+20)]. Markup = 100/[100 – 40]. Markup = 100/60. Markup = 1,66.
Em seguida, é necessário usar esse índice para calcular o preço da venda. Supondo que um produto tem custo de produção com matéria-prima e mão de obra de R $57,00, tem-se: preço da venda = CP X Markup. PV = 57 X 1,66. PV = 94,62.
Com base nisso, se este fosse o caso de um fabricante de perfil galvanizado para drywall, o valor de seu produto seria R$ 94,62.
Qualquer tipo de empresa pode usar o markup para estipular os preços que vai cobrar por seus produtos e serviços, independentemente de seu porte ou segmento.
A maior vantagem do índice é sua versatilidade, visto que pode ser replicado em negócios de naturezas diferentes. Se a organização fabrica mercadorias, vai usar esse cálculo para definir os preços, considerando os custos de produção.
Agora, se o negócio atua no varejo, os custos de produção precisam se concentrar na distribuição, uma vez que se refere a tudo o que se paga para que o item esteja disponível na loja.
É dessa forma que uma loja de máquina de costura digital para bordar faz o cálculo de seu markup. No entanto, no caso dos prestadores de serviços, é essencial avaliar com cuidado tudo o que representa o custo de produção no dia a dia.
Quando o serviço é prestado em domicílio, é necessário considerar os valores com transporte e deslocamento. Com isso, fica claro que a aplicação do markup considera a realidade do negócio, algo que potencializa a ferramenta.
Como visto, o markup é uma ferramenta de gestão muito simples de ser adotada e precisa fazer parte da rotina da empresa. Ao longo do tempo, a organização terá uma nova forma de administrar a precificação de seus produtos e serviços.
Uma gestão amadora pode prejudicar a sustentabilidade do negócio, assim sendo, o ideal é contar com ferramentas seguras para manter a companhia em pleno funcionamento.Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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